Ponto de convergência na relação entre equipes de vendas e na definição de estratégias comerciais, o GMV é hoje um indicador comumente usado por vendedores e revendedores na análise de crescimento de seus negócios.
Sobretudo no ambiente online, que ganhou forças no período pandêmico, a métrica está inserida nas plataformas para identificar receitas geradas e controlar de forma simples os resultados de vendas.
Ademais, desafios como custos altos, despesas, lucros menores, entre outros, podem se tornar visíveis com a implementação do GMV.
Mas, afinal, o que significa a sigla, qual sua importância, seu cálculo, e até onde ela pode chegar por conta própria?
Fique conosco para obter sucintamente essas respostas.
O que é o GMV?
Resumidamente, GMV é a sigla para Gross Merchandise Volume, que significa Volume Bruto de Mercadorias. Trata-se de uma métrica calculada sobre um determinado período de vendas, sendo que seu objetivo principal é mapear o desempenho do comércio através dos números apresentados por negócios efetivamente fechados, concluídos.
Quando falamos em comércio, estamos contemplando todos os seus braços: B2B, B2C e até mesmo C2C. Esse último talvez o mais adepto ao GMV para medir seu desempenho no e-commerce e nos marketplaces, por exemplo.
No entanto, vamos nos ater ao B2B para analisar o GMV, por ser uma área de nossa expertise e cada vez mais automatizada na gestão de dados e informações.
Importância do GMV no B2B
Entender a contribuição do GMV para os negócios entre clientes B2B é simples: ele primordialmente indica o crescimento das vendas fechadas, medindo o volume e o valor das mercadorias.
Trocando em miúdos, se o GMV está alto, significa que os negócios estão indo bem, seja qual for o ponto da cadeia: indústria/distribuidores, canal indireto, distribuidores/PDVs (incluindo os virtuais, obviamente), enfim.
Especialmente se utilizado como medida comparativa, o GMV é um eficiente indicador de crescimento, mas pode se tornar excelente quando implementado em conjunto com outras métricas e até a tecnologias inovadoras, como veremos adiante.
O que levar em conta na hora de calcular o GMV?
No dia a dia das operações das empresas de varejo, não é tão complicado assim ter uma ideia dos cálculos do GMV, por isso, uma vez que você compreende quais os principais itens a serem considerados, o processo flui tranquilamente.
Então, dos elementos necessários para se ter a mão na hora do cálculo, os principais serão:
- Quantas unidades do produto foram vendidas
- Valor de venda desses produtos
Com esses dois itens já é possível ter uma boa noção para calcular o GMV da sua empresa.
Como calcular o GMV?
Há muitas formas de calcular o GMV, é verdade, mas quanto mais simples for, mais agilidade você terá nas suas decisões.
A maneira ágil de fazer esse cálculo é multiplicando o preço final de venda pela quantidade de produtos vendidos, tendo assim um resultado bruto da receita dessa mercadoria em questão.
Sendo assim, a fórmula é a seguinte:
GMV = preço de venda x número de produtos.
Analogamente, outra forma bastante comum de calcular o GMV é multiplicando o número de transações totais pelo valor médio do pedido, métrica conhecida como AOV, sigla para Valor Médio do Pedido. Trata-se do famoso Ticket Médio, ou seja, quanto um cliente gasta toda vez que faz um pedido.
Gross Merchandise Volume: quais são as limitações?
Muitos especialistas consideram que simplesmente ter os dados do volume bruto de mercadoria não agrega muito para os vendedores, pois essa conta simplificada não permite o cálculo de descontos e outros custos envolvidos.
Por isso, a recomendação é nunca usar apenas o GMV como métrica, complementando com outros indicadores para ter uma visão mais ampla dos resultados do negócio.
No curto prazo, o cálculo desse volume de vendas funciona para tomada de decisão rápida, e depois você deve corroborar os números com outros dados relevantes.
Saiba quais indicadores podem ser usados junto com o GMV
Se o GMV sozinho não nos diz muito, então é importante saber quais outras métricas vão trabalhar em conjunto trazendo resultados que darão um escopo maior da performance do seu negócio.
– Custo de Aquisição do Cliente (CAC)
O CAC é o resultado de todos os investimentos feitos em vendas e no marketing divididos por quantos clientes entraram no período.
Ou seja, ela mede o quanto de investimento de recursos sua empresa precisa para trazer um novo cliente, e essa é uma métrica bem importante para ter melhores resultados no GMV.
– Margem de contribuição
A margem de contribuição é quanto dessas vendas realmente entram para o caixa da empresa, após a dedução de todos os custos envolvidos, incluindo o CAC que falamos.
O aumento dessa margem pode vir da otimização dos custos e resultar em maiores lucros.
– Churn
O churn também pode ser chamado de taxa de rotatividade e mede justamente a porcentagem de clientes que deixam a sua empresa em um determinado período.
Por isso, a empresa deve trabalhar bem o pós-venda, focando na fidelização dos clientes e na diminuição do churn rate para poder crescer no mercado.
– Net Promoter Score (NPS)
Falando de fidelização do cliente, precisamos pensar na satisfação, e a métrica para medir isso é o Net Promoter Score ou NPS.
Atua mensurando diretamente o quão satisfeito está o cliente durante todo o processo de vendas, e isso se materializa ao final em como o consumidor vai falar da sua marca após a interação.
Divide-se geralmente em 3 tipos de clientes:
- Clientes promotores, que vão falar bem da sua empresa após a aquisição da sua solução, dando notas entre 9 e 10 para todo processo.
- Clientes neutros, que são aqueles que não se posicionam sobre a marca e, se consultados, trazem notas entre 7 e 8.
- Os clientes detratores, que são aqueles insatisfeitos com algum ponto da experiência e vão dar nota de 0 a 6.
O resultado final do NPS é a porcentagem de clientes promotores menos a porcentagem de clientes detratores.
ped+: quando a tecnologia amplia as fronteiras do GMV
Na visão de especialistas e na prática mercadológica, é fato que o GMV indica basicamente o valor bruto das vendas, consequentemente limitando ao vendedor outras variáveis envolvidas, tais como frete, descontos, devoluções, despesas acumuladas, investimento em marketing, etc.
Diante disso, testemunhamos cada vez mais a tecnologia combinando o GMV a outros indicadores igualmente importantes para o B2B atingir um panorama completo de sua performance.
É o caso do ped+, da Weduu, que já mostrou em pouco tempo, e por meio de números advindos do próprio GMV, como grandes marcas da indústria de bens de consumo revolucionaram a forma de receber pedidos dos seus clientes B2B:
No primeiro semestre de 2022, foram processados R$ 3.4 bilhões em Volume Bruto de Mercadorias (GMV) aos clientes do ped+
Mais uma prova contundente, devidamente divulgada nas redes sociais, de quanto a Weduu é dedicada a viabilizar a gestão de indicadores como forma de monitorar todas as métricas relevantes para o sucesso da sua empresa.
Se estiver pensando em obter ainda mais resultado, conheça também o vend+, o nosso sistema de gerenciamento de canais.